segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ruas de paraty banhadas pelo mar


   Nós do colégio Equipe - 8 ano , estavamos fazendo um trabalho de campo em paraty.
   Nossa classe foi dividida em grupos e esse grupos em duplas e trios.
   Eu estava andando pelo centro histórico de paraty com a minha dupla de trabalho, em uma tarde nublada, quando passei por um dos meus professores que estava comentando com outra dupla:
   "muitas vezes, dia sim dia não, a maré sobe e invade as ruas do centro histórico, as banhando e as limpando, porque quando a maré baixava levava consigo os restos deixados pela população como lixo e fézis...
   Depois de ouvir isso eu fiquei super empolgado, eu rezava para que aquele dia fosse o dia em que a maré ia subir e banhar as ruas do centro histórico, mas não, não foi naquele dia...
   Penso em algum dia voltar a paraty, só para ver de perto aquele lindo acontecimento...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Céu, o lindo céu

   Todos os dias era a mesma coisa.
   Aquele estranho homem, sozinho, ficava parado, em frente a uma loja, na rua da escola, por volta das 12:45, observando com inspiração o céu.
   Ele não entrava na loja em hipótese alguma, nem desviava o seu olhar, ele ficava imóvel, quieto.
   Aquele estranho homem era magro, tamanho médio, por volta de 1,77 cm, ele era jovem, tinha cabelos longos, escuros e encaracolados e usava roupas simples e sujas.
   As vezes pensava comigo mesmo: " Da onde ele vinha? Porque ficava parado justo naquele lugar? "
Não conseguia saber, eu não tinha coragem de ir até ele para perguntar, apesar de ter muita vontade...
   Uma vez ou outra, ele tossia, sem ao menos piscar os olhos, ou desvia-los, daquele lindo céu.
   Eu passava por ele todos os dias, e as vezes, como ele, eu perdia a noção do tempo e do que ocorria ao meu redor, observando aquele humilde homem, que observava um imenso céu, azul como os seus olhos, vago como  os seus pensamentos, lindo como o seu olhar.

Tema: Unidade